domingo, 26 de abril de 2009

Pensante Alegro ...















Momento mágico, momento de reflexão
Quão bom, infinitamente mergulhado no ser,
Algemado pela busca do conhecer,
Quase me rendendo na sedução do saber,
Saber? Para que o saber?
Será a descoberta a melhor descoberta?
Ou existe algo mais que ainda não deixou ser descoberto?
É a eterna busca do desconhecido,
Aquele que não se apresentou ainda,
Que ainda permanece velado, e respeita-me calado,
Porque estou celado, sou objeto dessa ilusão que chamam vida;
Busco o desconhecido sem nunca saber, nem se quer o rumo desta trilha.
Os bombardeios urbanos se deleitam no âmago do pensamento, difícil fugir!
Resistir até o final, grande é o sinal!
Bandeira de resistência, pois na essência somos todos filhos desta ira!

sábado, 11 de abril de 2009

Barro santo em mãos impuras, ou mãos santas em barro impuro ???








Essa é a lida, vida que se espalha pelos cantos desta terra,
Que se esvai ao mesmo tempo que chega ... depressa desaparece !!!
Essa é a lida, vezes covarde contra nós, desesperados homens ... covardes, fortes e fracos ...
Grandes e pequenos a despeito do espiritual ... da negação do eu ...
Eu quero e você quer ? Imagem e semelhança dos que imitaram o meu Cristo, Francisco, simples ...
Eternizado quanto morto, ressuscitado em mãos santas, por barro impuro, feito gente, feito pau, feito barro, que ao barro torna, pó, silêncio.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Na prisão com versos ...


Quando consigo ser eu, já não sou.
És Tu, Eterno em meu querer,
Quando de longe me vejo, no sujo ser que pareço,
Pereço, pois sou e não sou,
Mesmo querendo fugir do apreço do ego.

Refém dos versos, submerso na paisagem da vida,
Tenho minha lida, desejada e perseguida,
Buscar e encontrar-te são desejos infindos,
Refletir sobre teu rosto, fugir do oposto,
Navegar em mares conhecidos, pleitear e ser adorno.

Essa é a busca que de manso vou almejando,
Desejando no seio da tua promessa,
O reencontro, por mais feito teatro,
Sou desejo e sou fraco, embebido no teu abraço,
Nem por isso desisto da lida dos meus traços.

Quero aquietar-me e no devaneio deste mundo
Ir ao profundo de meu ser, pois lá certamente te encontrarei.