
Momento mágico, momento de reflexão
Quão bom, infinitamente mergulhado no ser,
Algemado pela busca do conhecer,
Quase me rendendo na sedução do saber,
Saber? Para que o saber?
Saber? Para que o saber?
Será a descoberta a melhor descoberta?
Ou existe algo mais que ainda não deixou ser descoberto?
É a eterna busca do desconhecido,
Aquele que não se apresentou ainda,
Que ainda permanece velado, e respeita-me calado,
Porque estou celado, sou objeto dessa ilusão que chamam vida;
Busco o desconhecido sem nunca saber, nem se quer o rumo desta trilha.
Os bombardeios urbanos se deleitam no âmago do pensamento, difícil fugir!
Resistir até o final, grande é o sinal!
Bandeira de resistência, pois na essência somos todos filhos desta ira!
8 comentários:
Rapaz. Não sabe a alegria que foi para mim o dia em que me entreguei definitivamente à dúvida, livrando-me para sempre da ânsia pelas convicções inabaláveis, especialmente as religiosas.
A Trilha? Só Deus sabe onde vai dar. E isso basta. à nós resta a resistir até o final.
Abração.
(ainda esperando sua visita...)
Como dizia Karl Barth: "Já, mas ainda não" ... é a eterna busca ... da dúvida? Não sei ... Só sei que nada sei ...
A Fé que não acolhe a dúvida não é fé e sim fanatismo, já dizia o Tillich. As pessoas amam mais a doutrina (fé congelada num discurso ideológico) que Jesus.
Pequenas reflexões nos levam mais perto do desconhecido ... e nos fazem conhece-lo melhor ... desvelando aos poucos ... pois agora o vemos em parte, como num espelho fosco ... mas um dia face a face ...
Essa nossa mania de dar nome a tudo, de achar sentido em tudo só empobrece tudo. Quantas vezes as palavras empobrecem? eu por exemplo amo a música instrumental pelo seu poder de significação, seu poder imagético...nos leva muito mais longe do que as palavras...mas quantos querem pensar nisso? bom pelo menos eu me deleito...rs Valeu o texto Marcião; abraços.
Visse??? é disso que eu tava falando quando disse que as palavras aprisonam meu pensammento, não sei... a escrita não é uma descrição da realidade, ela cria uma realidade. Estou de acordo com o Diego. Escrever é massa, mas é um trabalho de tortura pra mim ainda. Vou dar uma olhada no teu blog, já tinha visto tempos atras.
O interessante eh que muitas vezes tento escrever algo de profundidade no silêncio e na solidão ... e naum sai ... Essa reflexão, escrevi na mesa de uma padaria, tomando akele cafezinho ... em frente a uma lombada eletronica em uma esquina movimentada no bairro Coqueiros aki em Fpolis ... Mas realmente o momento foi magico ... estava lendo "Filosofia e História da Educação" - Claudino e Nelson Piletti ... ao mesmo tempo bate um sentimento de escravidão do saber ... a ansia da descoberta ... em pensar quantos foram seduzidos por isso e naum passaram de "teóricos" ... eu quero realmente fugir ... vamos desse lugar ... baby ... Abraç(o____
Fala Márcio!
Sabe, penso que prefiro muito mais a cultura da oralidade do que (até mesmo) os comentários virtuais (como te disse quando tomávamos chimarrão).
E saber falar é, antes de mais nada, saber ouvir. Isso quer dizer que o melhor orador deve falar muito pouco...
Sócrates disse: “Eu, que de fato não sei tudo, também não fico dizendo que sei tudo”. Li uma tese que essa é a melhor tradução para “Só sei que nada sei”.
Mas a Palavra diz que o conhecimento ufana e o amor edifica.
Olha, pra todos que buscam o conhecimento (em geral), saibam que o homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dado; as pessoas que, de outra forma, pensam ter atingido algum conhecimento, saibam que é falso e prejudicial, e não legítimo.
Vamos deixar o bom pastor nos guiar pro lugar certo, pessoalmente e como sociedade.
Postar um comentário