
Quando consigo ser eu, já não sou.
És Tu, Eterno em meu querer,
Quando de longe me vejo, no sujo ser que pareço,
Pereço, pois sou e não sou,
Mesmo querendo fugir do apreço do ego.
Refém dos versos, submerso na paisagem da vida,
Tenho minha lida, desejada e perseguida,
Buscar e encontrar-te são desejos infindos,
Refletir sobre teu rosto, fugir do oposto,
Navegar em mares conhecidos, pleitear e ser adorno.
Essa é a busca que de manso vou almejando,
Desejando no seio da tua promessa,
O reencontro, por mais feito teatro,
Sou desejo e sou fraco, embebido no teu abraço,
Nem por isso desisto da lida dos meus traços.
Quero aquietar-me e no devaneio deste mundo
Ir ao profundo de meu ser, pois lá certamente te encontrarei.
2 comentários:
Essa obra de Vincent Van Gogh ... eh muitas vezes retrato da nossa alma ... mergulhada em desepero ... pelos problemas do dia-a-dia ... o que me consola eh o "Mistérium" ... que por esse chão vou espreitando a desvendar ... "Aeternus" ...
Na ânsia de aliviar meu e nostrum ego recomendo: "Sede de viver" ... história do genio Vincent Van Gogh ... Abraç(o___ a todos ...
Oi Márcio!
Obrigada pela visita ao meu blog; principlamente porque, deixou-me um atalho para o seu.
Parabéns!Amei seus textos e poemas...Esse, por exemplo, tocou-me de maneira especial, pois tenho almejado mais e mais deste Consolador Maravilhoso...
abraço
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