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quarta-feira, 15 de junho de 2011


Minha terra tem pinhão, onde grita gralha azul
O frio sempre é forte, nem quero ir pro norte
Vou pisando este chão e amando este Sul.
Posted by Picasa

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A sedução esperada

Eu já estava deitado na cama em dia de semana,
Lutando com minhas prosas e vendendo a mim mesmo meus versos
Foi como uma surpresa, sem fazer alardes ela me olhou de lado
E como quem faz charme pulou nos meus braços.

Fazia tempo que não a via, e não havia maneira de vê-la,
Pois, sem tê-la por perto, como tocá-la ou como imaginá-la

Ela adentrou coberta abaixo e me cobriu de amassos,
Disse coisas bonitas, a me afagou em seus braços,
Senti-me seduzido, rendido, vitimei o meu ouvido,
Ouvindo sussurros tão desejados.

E depois à meia-luz nos envolvemos de fato
Aquilo que o romancista sabe bem do que falo
Entre laços e voltas, carícias e delírios
Tramas, deslizes e fetiches,
Ela me amou. E logo se foi...

Volte logo amada inspiração, te espero com paixão
Compreendo seus sumiços, mas não me deixe na mão,
Sei que a pena só não basta, preciso transpirar,
E só tu sabes como ninguém a causa de amar.
Bendita, esperada e inspirada.
Inspiração.

terça-feira, 24 de maio de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mães ...


Se não fossem elas, quem seria a nos afagar?
Se não fossem elas, a nos amparar quem faria?
Quem seria a nos orientar, como bússolas nesse imenso mar?
Quem teceria com tanto fervor essa arte chamada vida?
Somente a mãe, que sabe como ninguém me acalmar.

Somente Deus a causa desta flor, que com dor concede a prole,
Somente a mãe, que com amor me viu nú e me vestiu,
Sedento e por instinto me deu de mamar
A mãe, que tem por sobrenome amar
Essa qual, sempre irei recordar

"Homenagem principalmente para a minha mãe, que tem nome de flor e exala o perfume tal e qual !!! 
Floriza !!! Te amo mãe" !!!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O futuro nosso de cada dia


Olhando para o desconhecido, estou sempre impressionado,
Envolto em uma capa que construi só para o passado,
Que não me protege nem quando olho para o lado.

Ah que bom seria proteger-me do que vem,
Tateando no escuro não vejo o que tem,
Nem sei se estendo a mão, ou me fecho, pois convém.

Fujo, tento me esquivar, mas sempre estou a olhar,
Esse imenso feito mar, vendo sempre o nascer,
Mas quero correr, pois não posso nas mãos ter.

Não, não nos dê hoje o futuro nosso de cada dia
Pois certo seria, que um tropeço assim viria
E preparado, certamente não estaria.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Beija a flor Beija-Flor


Certa feita um beija-flor vivia sem flor
Desde os pampas procurava tal amor
Entre idas e vindas sobrevoou Santa Catarina
Sem nem sequer encontrar a flor-menina

Contra o vento bateu asas
E quase cansado fatigou
Sem esperança mudou de estado
Antes porém em Araucárias procurou
Sem ver a flor que merecesse seu amor

Mas eis que de repente sopra um vento diferente
E do velho continente surge a flor tão esperada !!!
Como Jasmin, o seu cheiro haveria de vir
Beija-flor agora entende o Criador !!!

Jeysan beija a flor, Jasmin derrama seu licor
Sobre a vida deste que te beija
Beija-flor, cuida da flor
Pois Jasmin é flor de perfume raro !!!
Mas claro, mas claro que eu não podia esquecer:
- Beija-flor, beija agora tua Flor !!!

sábado, 20 de março de 2010

Um trator em minha tarde





Missão cumprida! Eu estava guardando as minhas ferramentas depois de ter colocado algumas cortinas em um apartamento de um simpático casal na Avenida Beira-mar Norte. O pequeno filho do casal havia encontrado em minha caixa de ferramentas um verdadeiro “parque de diversões”; então, eu com cautela decidi guardar as ferramentas usando a sacada do belo apartamento e aproveitar um momento de contemplação diante da imensa e magnífica paisagem da baía norte de Florianópolis.
De repente os meus olhos foram surpreendidos; uma cena no mínimo incomum, avisto um grande e imponente trator circulando nas vias rápidas da avenida, onde os seus primos, os carros, andam a 80 km/h. Lá estava ele, desfilando suas prováveis três toneladas como um pesado bailarino nas ruas velozes da capital. Rapidamente me perguntei: - O que faz um trator na avenida mais bela e mais rápida da cidade? Resolvi usar minha livre e criativa imaginação. Ele poderia com toda a força estar abrindo valas no asfalto com um potente arado e voluntários caminhando atrás, lançando sementes, muitas sementes. Sementes de paz, sementes de justiça, de ordem, sementes de amor e respeito! Ali mesmo naquele lugar, onde a dias atrás havia sido palco de uma cena de cinema, tiros e correria. Mas como num passe, fora chamado a pegar minha caixa, descer pelo elevador, funcionar meu carro e sair a 80 km/h, tomando o devido cuidado com assaltos a luz do dia, abusos e violência. A tendência é melhorar?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

"Tempo pra perder"









terça-feira, 8 de setembro de 2009

Por onde andas oh meu Cristo?


Por onde andas oh meu Cristo?

Digo meu, mas no vero sou eu, que sou Teu.

Por onde andas oh meu Cristo?

Se em meio ao tumulto da multidão,

Tu me pareces mais como amuleto da religião.

Por onde andas oh meu Cristo?

Se pelos vitrais da minh’ama,

O que vejo são apenas escritos!

Por onde andas oh meu Cristo?

Se a saudade me aprisiona entre falácias,

Do firme desepero, de homens que afirmam tua posse,

Eles não sabem que de posse sou pobre, mas de anseios sou rico

Por onde ando oh meu Cristo?

Se não sei o que sei e espero saber um dia.

Valente diante dos homens e homem frágil diante de Ti.

Por onde ando oh meu Cristo?

Na certeza de te querer e na dúvida de te conhecer?

Certamente o pranto é o melhor canto,

Por esses lados onde não te encontro!

Melhor mesmo seria te encontrar toda manhã,

Dizer-Te bom dia, cevar o mate e ouvir-Te falar.

Te espero oh meu Cristo!

Invisto tempo, pois avisto tua face,

Mesmo sem vê-lo, sou todo Teu.

Recebe essa prosa como paixão,

Pois para Ti é todo este apelo

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ah Heloísa !!!


Ah Heloisa, nem sabes o quanto serás feliz
O quanto tens para aprender e ouvir
De teus pais, que hoje conheces a simples voz
Mas breve saberás, não só de nós
Mas de todos que o cercam,
Quem de fato eles são
E o quanto desejaram tê-la
O quanto desejam amá-la e de maneira sabia educá-la

Vem pra luz, pois aqui fora a torcida é grande
Não só no instante em que irromper na aurora
Mas por todos os teus dias aqui neste chão
Te esperamos com emoção, pois de ti só sabemos o nome
Nós queremos ver teu rostinho
Emprestar nossos braços pro teu alento
E de um jeito bem especial
Dizer-te que és bem vinda!!!

Pois sabemos que és linda,
Imagine quando você estiver a caminhar
Seus primeiros passinhos alguém irá filmar
Pra jamais esquecer de como começou,
Mas certamente estaremos presentes nas quedas
Mas também te ajudaremos levantar
Heloísa venha de uma vez, trazer alegria pra toda a família
E aos amigos que aqui vieram, fazer parte nesta partilha!!!

* Rima feita para o chá de bebê da Heloísa ... essa pequena que chega por essa semana ... esperamos com amor !!!

terça-feira, 19 de maio de 2009

"Nas encostas da manhã"


Quem sabe essa manhã, tomei o meu último chimarrão,
... " ... , passei os olhos sobre o ultimo livro,
... " ... , beijei a morena como ultima paixão,
... " ... , dei o último suspiro pensando que estou vivo.

Mas se estamos vivos, quem o sabe? O amanhã tem a resposta?

Mas não nesta manhã, saberei os mistérios do céu e da terra,
... " ... , resolverei os conflitos do ego,
... " ... , concluirei que tudo se encerra,
... " ... , descerei da cruz por ter caído da minha mão um prego.

Já, mas ainda não ... pois o sol ainda está por nascer,

Quem sabe amanhã, eu aprenda algo diferente,
... " ... , eu ame mais o meu próximo,
... " ... , eu reescreva um poema e amando, o reinvente,
... " ... , eu viva mais perto de Ti oh Altíssimo...

domingo, 26 de abril de 2009

Pensante Alegro ...















Momento mágico, momento de reflexão
Quão bom, infinitamente mergulhado no ser,
Algemado pela busca do conhecer,
Quase me rendendo na sedução do saber,
Saber? Para que o saber?
Será a descoberta a melhor descoberta?
Ou existe algo mais que ainda não deixou ser descoberto?
É a eterna busca do desconhecido,
Aquele que não se apresentou ainda,
Que ainda permanece velado, e respeita-me calado,
Porque estou celado, sou objeto dessa ilusão que chamam vida;
Busco o desconhecido sem nunca saber, nem se quer o rumo desta trilha.
Os bombardeios urbanos se deleitam no âmago do pensamento, difícil fugir!
Resistir até o final, grande é o sinal!
Bandeira de resistência, pois na essência somos todos filhos desta ira!

sábado, 11 de abril de 2009

Barro santo em mãos impuras, ou mãos santas em barro impuro ???








Essa é a lida, vida que se espalha pelos cantos desta terra,
Que se esvai ao mesmo tempo que chega ... depressa desaparece !!!
Essa é a lida, vezes covarde contra nós, desesperados homens ... covardes, fortes e fracos ...
Grandes e pequenos a despeito do espiritual ... da negação do eu ...
Eu quero e você quer ? Imagem e semelhança dos que imitaram o meu Cristo, Francisco, simples ...
Eternizado quanto morto, ressuscitado em mãos santas, por barro impuro, feito gente, feito pau, feito barro, que ao barro torna, pó, silêncio.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Na prisão com versos ...


Quando consigo ser eu, já não sou.
És Tu, Eterno em meu querer,
Quando de longe me vejo, no sujo ser que pareço,
Pereço, pois sou e não sou,
Mesmo querendo fugir do apreço do ego.

Refém dos versos, submerso na paisagem da vida,
Tenho minha lida, desejada e perseguida,
Buscar e encontrar-te são desejos infindos,
Refletir sobre teu rosto, fugir do oposto,
Navegar em mares conhecidos, pleitear e ser adorno.

Essa é a busca que de manso vou almejando,
Desejando no seio da tua promessa,
O reencontro, por mais feito teatro,
Sou desejo e sou fraco, embebido no teu abraço,
Nem por isso desisto da lida dos meus traços.

Quero aquietar-me e no devaneio deste mundo
Ir ao profundo de meu ser, pois lá certamente te encontrarei.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Familia :)

 



Familia ...
Ilha de sentimentos, prontos, as vezes em construção...
Fagulha das idéias, colméias que juntos vivemos ...
Nascemos, convivemos e sempre nos amamos, pois ...
... Viajamos, juntos, nem sempre pelos ares ...
Das vezes por terra ... mas sempre contamos histórias ...
... Belas, singelas, como a flor no dia de primavera ...
Elas, na minha vida, são belas, são elas, delas, mas minhas ...
Flores do meu jardim ...
Familia ...
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segunda-feira, 9 de março de 2009

Poema ao amigo Beto




Versando meus causos, nas rimas do dia,
Letrando poemas, com grande euforia.
Assim se fez, este elo fraterno,
Um amor bem sincero, daqueles que só o Eterno,
Pode inspirar, confirmar e afirmar.

Nas andanças deste século encontrei-te oh Alberto,
Sempre presente, para mim e para tantos,
Com serventia de berço e valentia nos bolsos,
Transborda atenção sem cobrar nenhum tustão.

Tu és do modelo antigo, aquele que hoje está esquecido,
Mais do que amigo, é também abrigo.
Desde os cães, até o ser mais querido,
Alvo de teu coração, herança da criação,
Que de Sônia e Alberto, nasceu o pequeno Beto.

Hoje se defende como pode, mas jamais sem antes saber,
Do que se trata o referido, vez em sempre nunca corre.
É assim que te vejo, homem feito e amigo fiel,
Grande irmão nesta andança, te desejo uma esperança,
Que tu possas repousar em Cristo, crendo na eterna Estância.

E agora para alegrar-te ainda mais, deixo um verso nesta trova,
Pra você que como pai, logo se realiza,
Também para a mamãe e brevemente para a Heloísa!!!


Seus amigos Marcio, Lessa e Lara

segunda-feira, 2 de março de 2009

Poema ao amigo Orlei


Grande amigo, grande vivente,
Que ainda crê piamente,
NAquele que vive e reina eternamente,

Este é o Orlei, que não vive debaixo da Lei,
Mas agora desfila com graça, na graça;
Graça que é de graça, mas não é barata;
Graça que cobre, mas não encobre,

Pois já não tem motivos pra fugir,
Mas sim reluzir, feito lampião nestes trechos,
Que escondem segredos, mas que em meio ao folguedo,
Vive, trabalha e ainda cuida das crias,
Feito rebento que novo, quer por certo crescer,

E nas horas de paixão, tem ainda a morena,
Aquela dos seus sonhos, bem no tipo campeira,
- Que mais tu queres homem feito?
Tem a vida como que por direito,
Herança querida do Pai lá do céu.

Que de antemão te viu e por certo escolheu,
Para ser grande amigo, daqueles que o deu!
Dos quais sou o primeiro, que venho faceiro,
Escrever-te em prosa, bem como prova,
O valor que tu tens, nosso grande amigo Orlei!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O bom abismo do ser



O meu silêncio é o meu diálogo com Deus;
Nas minhas horas, todas oram; Todas pregam o tempo;
Embora passe, como o azul do céu em meio as nuvens brancas, o tempo será.

Enquanto houver silêncio, haverá um só Deus;
E enquanto houver vozes falando, vezes faltando, ah solitude, haverão deuses.
Deuses controversos, mudos e mutáveis, jugos e julgáveis, míseros e miseráveis.

O todo do ser clama por aquietar-se; queixa a deixa do não ser;
Humilha-se na noite escura de uma oração;
Canção que envolve, comove e move o coração de um Deus que quer comunhão.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

"Javé, o homem e o rio"

São lugares bem profundos, quais não atrevo navegar,
São nuances, são assombros, nem de longe posso olhar;
Tu, já és formado, do leito ao velho mar,
Eu, na minha construção, sempre a me aprumar;
Tu, já tens rumo certo, eu quase que por certo,
Como tateando, procuro o desembocar.
Tuas correntes conduzem para teu destino,
As minhas, não sei se por capricho,
Quase sempre, me tiram o riso.

Mas no meu rancho de fé, tenho um fisgo de paixão,
Que moveu o Numinoso, como força do destino,
A enviar-me com amor, uma parte dEste Trino.
Sendo ponte neste abismo, esperança e certeza,
Para ti, sei lhe parece, somente pura beleza,
Pois trago no peito, a cruz que ponte na verdade é,
Esse madeiro doloroso, que também conduz a fé.

Se já não sou mais o mesmo, nem tu és.[1]
Ontem tuas águas já se foram,
As minhas circundam igarapés.
Quanta saudade sobre este que almeja repouso,
Quanto descanso desejo ter, no rio que desce do trono.
Então, lanço-me na eira e fico a espreitar,
Quem sabe, quem pense, na ânsia um dia desvendar,
Mistério esse, assombroso feito fogo no pavio,
Poema entre Javé, o homem e o rio.


[1] Conceito extraído do fragmento literário do filósofo Heráclito de Éfeso (540aC – 470 aC)