quarta-feira, 15 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Mães ...
Floriza !!! Te amo mãe" !!!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
O futuro nosso de cada dia
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Beija a flor Beija-Flor

Certa feita um beija-flor vivia sem flor
Desde os pampas procurava tal amor
Entre idas e vindas sobrevoou Santa Catarina
Sem nem sequer encontrar a flor-menina
Contra o vento bateu asas
E quase cansado fatigou
Sem esperança mudou de estado
Antes porém em Araucárias procurou
Sem ver a flor que merecesse seu amor
Mas eis que de repente sopra um vento diferente
E do velho continente surge a flor tão esperada !!!
Como Jasmin, o seu cheiro haveria de vir
Beija-flor agora entende o Criador !!!
Jeysan beija a flor, Jasmin derrama seu licor
Sobre a vida deste que te beija
Beija-flor, cuida da flor
Pois Jasmin é flor de perfume raro !!!
Mas claro, mas claro que eu não podia esquecer:
- Beija-flor, beija agora tua Flor !!!
sábado, 20 de março de 2010
Um trator em minha tarde

Missão cumprida! Eu estava guardando as minhas ferramentas depois de ter colocado algumas cortinas em um apartamento de um simpático casal na Avenida Beira-mar Norte. O pequeno filho do casal havia encontrado em minha caixa de ferramentas um verdadeiro “parque de diversões”; então, eu com cautela decidi guardar as ferramentas usando a sacada do belo apartamento e aproveitar um momento de contemplação diante da imensa e magnífica paisagem da baía norte de Florianópolis.
De repente os meus olhos foram surpreendidos; uma cena no mínimo incomum, avisto um grande e imponente trator circulando nas vias rápidas da avenida, onde os seus primos, os carros, andam a 80 km/h. Lá estava ele, desfilando suas prováveis três toneladas como um pesado bailarino nas ruas velozes da capital. Rapidamente me perguntei: - O que faz um trator na avenida mais bela e mais rápida da cidade? Resolvi usar minha livre e criativa imaginação. Ele poderia com toda a força estar abrindo valas no asfalto com um potente arado e voluntários caminhando atrás, lançando sementes, muitas sementes. Sementes de paz, sementes de justiça, de ordem, sementes de amor e respeito! Ali mesmo naquele lugar, onde a dias atrás havia sido palco de uma cena de cinema, tiros e correria. Mas como num passe, fora chamado a pegar minha caixa, descer pelo elevador, funcionar meu carro e sair a 80 km/h, tomando o devido cuidado com assaltos a luz do dia, abusos e violência. A tendência é melhorar?
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Por onde andas oh meu Cristo?

Por onde andas oh meu Cristo?
Digo meu, mas no vero sou eu, que sou Teu.
Por onde andas oh meu Cristo?
Se em meio ao tumulto da multidão,
Tu me pareces mais como amuleto da religião.
Por onde andas oh meu Cristo?
Se pelos vitrais da minh’ama,
O que vejo são apenas escritos!
Por onde andas oh meu Cristo?
Se a saudade me aprisiona entre falácias,
Do firme desepero, de homens que afirmam tua posse,
Eles não sabem que de posse sou pobre, mas de anseios sou rico
Por onde ando oh meu Cristo?
Se não sei o que sei e espero saber um dia.
Valente diante dos homens e homem frágil diante de Ti.
Por onde ando oh meu Cristo?
Na certeza de te querer e na dúvida de te conhecer?
Certamente o pranto é o melhor canto,
Por esses lados onde não te encontro!
Melhor mesmo seria te encontrar toda manhã,
Dizer-Te bom dia, cevar o mate e ouvir-Te falar.
Te espero oh meu Cristo!
Invisto tempo, pois avisto tua face,
Mesmo sem vê-lo, sou todo Teu.
Recebe essa prosa como paixão,
Pois para Ti é todo este apelo
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Ah Heloísa !!!

terça-feira, 19 de maio de 2009
"Nas encostas da manhã"

domingo, 26 de abril de 2009
Pensante Alegro ...

Saber? Para que o saber?
sábado, 11 de abril de 2009
Barro santo em mãos impuras, ou mãos santas em barro impuro ???

quinta-feira, 9 de abril de 2009
Na prisão com versos ...

Quando consigo ser eu, já não sou.
És Tu, Eterno em meu querer,
Quando de longe me vejo, no sujo ser que pareço,
Pereço, pois sou e não sou,
Mesmo querendo fugir do apreço do ego.
Refém dos versos, submerso na paisagem da vida,
Tenho minha lida, desejada e perseguida,
Buscar e encontrar-te são desejos infindos,
Refletir sobre teu rosto, fugir do oposto,
Navegar em mares conhecidos, pleitear e ser adorno.
Essa é a busca que de manso vou almejando,
Desejando no seio da tua promessa,
O reencontro, por mais feito teatro,
Sou desejo e sou fraco, embebido no teu abraço,
Nem por isso desisto da lida dos meus traços.
Quero aquietar-me e no devaneio deste mundo
Ir ao profundo de meu ser, pois lá certamente te encontrarei.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Familia :)
Familia ...
Ilha de sentimentos, prontos, as vezes em construção...
Fagulha das idéias, colméias que juntos vivemos ...
Nascemos, convivemos e sempre nos amamos, pois ...
... Viajamos, juntos, nem sempre pelos ares ...
Das vezes por terra ... mas sempre contamos histórias ...
... Belas, singelas, como a flor no dia de primavera ...
Elas, na minha vida, são belas, são elas, delas, mas minhas ...
Flores do meu jardim ...
Familia ...
segunda-feira, 9 de março de 2009
Poema ao amigo Beto
Versando meus causos, nas rimas do dia,
Letrando poemas, com grande euforia.
Assim se fez, este elo fraterno,
Um amor bem sincero, daqueles que só o Eterno,
Pode inspirar, confirmar e afirmar.
Nas andanças deste século encontrei-te oh Alberto,
Sempre presente, para mim e para tantos,
Com serventia de berço e valentia nos bolsos,
Transborda atenção sem cobrar nenhum tustão.
Tu és do modelo antigo, aquele que hoje está esquecido,
Mais do que amigo, é também abrigo.
Desde os cães, até o ser mais querido,
Alvo de teu coração, herança da criação,
Que de Sônia e Alberto, nasceu o pequeno Beto.
Hoje se defende como pode, mas jamais sem antes saber,
Do que se trata o referido, vez em sempre nunca corre.
É assim que te vejo, homem feito e amigo fiel,
Grande irmão nesta andança, te desejo uma esperança,
Que tu possas repousar em Cristo, crendo na eterna Estância.
E agora para alegrar-te ainda mais, deixo um verso nesta trova,
Pra você que como pai, logo se realiza,
Também para a mamãe e brevemente para a Heloísa!!!
Seus amigos Marcio, Lessa e Lara
segunda-feira, 2 de março de 2009
Poema ao amigo Orlei

Grande amigo, grande vivente,
Que ainda crê piamente,
NAquele que vive e reina eternamente,
Este é o Orlei, que não vive debaixo da Lei,
Mas agora desfila com graça, na graça;
Graça que é de graça, mas não é barata;
Graça que cobre, mas não encobre,
Pois já não tem motivos pra fugir,
Mas sim reluzir, feito lampião nestes trechos,
Que escondem segredos, mas que em meio ao folguedo,
Vive, trabalha e ainda cuida das crias,
Feito rebento que novo, quer por certo crescer,
E nas horas de paixão, tem ainda a morena,
Aquela dos seus sonhos, bem no tipo campeira,
- Que mais tu queres homem feito?
Tem a vida como que por direito,
Herança querida do Pai lá do céu.
Que de antemão te viu e por certo escolheu,
Para ser grande amigo, daqueles que o deu!
Dos quais sou o primeiro, que venho faceiro,
Escrever-te em prosa, bem como prova,
O valor que tu tens, nosso grande amigo Orlei!
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O bom abismo do ser

O meu silêncio é o meu diálogo com Deus;
Nas minhas horas, todas oram; Todas pregam o tempo;
Embora passe, como o azul do céu em meio as nuvens brancas, o tempo será.
Enquanto houver silêncio, haverá um só Deus;
E enquanto houver vozes falando, vezes faltando, ah solitude, haverão deuses.
Deuses controversos, mudos e mutáveis, jugos e julgáveis, míseros e miseráveis.
O todo do ser clama por aquietar-se; queixa a deixa do não ser;
Humilha-se na noite escura de uma oração;
Canção que envolve, comove e move o coração de um Deus que quer comunhão.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
"Javé, o homem e o rio"
São nuances, são assombros, nem de longe posso olhar;
Tu, já és formado, do leito ao velho mar,
Eu, na minha construção, sempre a me aprumar;
Tu, já tens rumo certo, eu quase que por certo,
Como tateando, procuro o desembocar.
Tuas correntes conduzem para teu destino,
As minhas, não sei se por capricho,
Quase sempre, me tiram o riso.
Mas no meu rancho de fé, tenho um fisgo de paixão,
Que moveu o Numinoso, como força do destino,
A enviar-me com amor, uma parte dEste Trino.
Sendo ponte neste abismo, esperança e certeza,
Para ti, sei lhe parece, somente pura beleza,
Pois trago no peito, a cruz que ponte na verdade é,
Esse madeiro doloroso, que também conduz a fé.
Se já não sou mais o mesmo, nem tu és.[1]
Ontem tuas águas já se foram,
As minhas circundam igarapés.
Quanta saudade sobre este que almeja repouso,
Quanto descanso desejo ter, no rio que desce do trono.
Então, lanço-me na eira e fico a espreitar,
Quem sabe, quem pense, na ânsia um dia desvendar,
Mistério esse, assombroso feito fogo no pavio,
Poema entre Javé, o homem e o rio.
[1] Conceito extraído do fragmento literário do filósofo Heráclito de Éfeso (540aC – 470 aC)