Olhando para o desconhecido, estou sempre impressionado,
Envolto em uma capa que construi só para o passado,
Que não me protege nem quando olho para o lado.
Ah que bom seria proteger-me do que vem,
Tateando no escuro não vejo o que tem,
Nem sei se estendo a mão, ou me fecho, pois convém.
Fujo, tento me esquivar, mas sempre estou a olhar,
Esse imenso feito mar, vendo sempre o nascer,
Mas quero correr, pois não posso nas mãos ter.
Não, não nos dê hoje o futuro nosso de cada dia
Pois certo seria, que um tropeço assim viria
E preparado, certamente não estaria.
3 comentários:
Nas mateadas da manha, olhando a minha pequena imensidão, se é que existe isso, cliquei esta foto e de quebra pensei no que há de vir, e letrei nas teclas leves desta pena ,que hoje chamam notebook, o sigelo poema ...
Abraç(o____ aos que lerão !!!
Gostei demais desse... principalmente da "capa que criei só para o passado". É, o futuro e suas surpresas... Segue pensando aí, cunhado, pois sempre aprendemos com o futuro. Tanto o nosso qto o alheio!
Valew Sheila ... pela visita !!! ABraç(o______
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