segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Por onde andas oh meu Cristo?

Por onde andas oh meu Cristo?
Digo meu, mas no vero sou eu, que sou Teu.
Por onde andas oh meu Cristo?
Se em meio ao tumulto da multidão,
Tu me pareces mais como amuleto da religião.
Por onde andas oh meu Cristo?
Se pelos vitrais da minh’ama,
O que vejo são apenas escritos!
Por onde andas oh meu Cristo?
Se a saudade me aprisiona entre falácias,
Do firme desepero, de homens que afirmam tua posse,
Eles não sabem que de posse sou pobre, mas de anseios sou rico
Por onde ando oh meu Cristo?
Se não sei o que sei e espero saber um dia.
Valente diante dos homens e homem frágil diante de Ti.
Por onde ando oh meu Cristo?
Na certeza de te querer e na dúvida de te conhecer?
Certamente o pranto é o melhor canto,
Por esses lados onde não te encontro!
Melhor mesmo seria te encontrar toda manhã,
Dizer-Te bom dia, cevar o mate e ouvir-Te falar.
Te espero oh meu Cristo!
Invisto tempo, pois avisto tua face,
Mesmo sem vê-lo, sou todo Teu.
Recebe essa prosa como paixão,
Pois para Ti é todo este apelo
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Ela nasceu !!!
A menininha mais paparicada do ano nasceu !!!
A Heloisa ... minha afilhada !!! A mascote da turma !!!
Parabéns Beto e Adri pelo presente de Deus !!!
Abraç(o____________
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Ah Heloísa !!!

terça-feira, 30 de junho de 2009
Foi Deus ... que fez você ...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Eterna discussão ...

terça-feira, 19 de maio de 2009
"Nas encostas da manhã"

sexta-feira, 1 de maio de 2009
O Abraço ...

O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia ...
- É ... das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço.
Quando ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia ...
Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum reiva ...
Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele cumeça a miorá, i ocê miora junto tamém ...
Quandu ocê abraça arguém, fais massarge no coração ...
I o coração do ôtro é massargiado tamém!
domingo, 26 de abril de 2009
Pensante Alegro ...

Saber? Para que o saber?
sábado, 11 de abril de 2009
Barro santo em mãos impuras, ou mãos santas em barro impuro ???

quinta-feira, 9 de abril de 2009
Na prisão com versos ...

Quando consigo ser eu, já não sou.
És Tu, Eterno em meu querer,
Quando de longe me vejo, no sujo ser que pareço,
Pereço, pois sou e não sou,
Mesmo querendo fugir do apreço do ego.
Refém dos versos, submerso na paisagem da vida,
Tenho minha lida, desejada e perseguida,
Buscar e encontrar-te são desejos infindos,
Refletir sobre teu rosto, fugir do oposto,
Navegar em mares conhecidos, pleitear e ser adorno.
Essa é a busca que de manso vou almejando,
Desejando no seio da tua promessa,
O reencontro, por mais feito teatro,
Sou desejo e sou fraco, embebido no teu abraço,
Nem por isso desisto da lida dos meus traços.
Quero aquietar-me e no devaneio deste mundo
Ir ao profundo de meu ser, pois lá certamente te encontrarei.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Familia :)
Familia ...
Ilha de sentimentos, prontos, as vezes em construção...
Fagulha das idéias, colméias que juntos vivemos ...
Nascemos, convivemos e sempre nos amamos, pois ...
... Viajamos, juntos, nem sempre pelos ares ...
Das vezes por terra ... mas sempre contamos histórias ...
... Belas, singelas, como a flor no dia de primavera ...
Elas, na minha vida, são belas, são elas, delas, mas minhas ...
Flores do meu jardim ...
Familia ...
segunda-feira, 9 de março de 2009
Poema ao amigo Beto
Versando meus causos, nas rimas do dia,
Letrando poemas, com grande euforia.
Assim se fez, este elo fraterno,
Um amor bem sincero, daqueles que só o Eterno,
Pode inspirar, confirmar e afirmar.
Nas andanças deste século encontrei-te oh Alberto,
Sempre presente, para mim e para tantos,
Com serventia de berço e valentia nos bolsos,
Transborda atenção sem cobrar nenhum tustão.
Tu és do modelo antigo, aquele que hoje está esquecido,
Mais do que amigo, é também abrigo.
Desde os cães, até o ser mais querido,
Alvo de teu coração, herança da criação,
Que de Sônia e Alberto, nasceu o pequeno Beto.
Hoje se defende como pode, mas jamais sem antes saber,
Do que se trata o referido, vez em sempre nunca corre.
É assim que te vejo, homem feito e amigo fiel,
Grande irmão nesta andança, te desejo uma esperança,
Que tu possas repousar em Cristo, crendo na eterna Estância.
E agora para alegrar-te ainda mais, deixo um verso nesta trova,
Pra você que como pai, logo se realiza,
Também para a mamãe e brevemente para a Heloísa!!!
Seus amigos Marcio, Lessa e Lara
segunda-feira, 2 de março de 2009
Poema ao amigo Orlei

Grande amigo, grande vivente,
Que ainda crê piamente,
NAquele que vive e reina eternamente,
Este é o Orlei, que não vive debaixo da Lei,
Mas agora desfila com graça, na graça;
Graça que é de graça, mas não é barata;
Graça que cobre, mas não encobre,
Pois já não tem motivos pra fugir,
Mas sim reluzir, feito lampião nestes trechos,
Que escondem segredos, mas que em meio ao folguedo,
Vive, trabalha e ainda cuida das crias,
Feito rebento que novo, quer por certo crescer,
E nas horas de paixão, tem ainda a morena,
Aquela dos seus sonhos, bem no tipo campeira,
- Que mais tu queres homem feito?
Tem a vida como que por direito,
Herança querida do Pai lá do céu.
Que de antemão te viu e por certo escolheu,
Para ser grande amigo, daqueles que o deu!
Dos quais sou o primeiro, que venho faceiro,
Escrever-te em prosa, bem como prova,
O valor que tu tens, nosso grande amigo Orlei!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A culpa é deles !!!
Tudo que sou ... como homem ... tudo que sou como marido ... como pai ... vem desses dois ... apesar de mim, Deus usou a vida deles de uma maneira tremenda pra me aperfeiçoar ... Agradeço aos meus pais, responsáveis pelos princípios que me ensinaram, os quais sou ainda refém dos tais !!! Deus os acompanhe nestes dias frios na capital de todos os paranaenses ... Amo ...
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O bom abismo do ser

O meu silêncio é o meu diálogo com Deus;
Nas minhas horas, todas oram; Todas pregam o tempo;
Embora passe, como o azul do céu em meio as nuvens brancas, o tempo será.
Enquanto houver silêncio, haverá um só Deus;
E enquanto houver vozes falando, vezes faltando, ah solitude, haverão deuses.
Deuses controversos, mudos e mutáveis, jugos e julgáveis, míseros e miseráveis.
O todo do ser clama por aquietar-se; queixa a deixa do não ser;
Humilha-se na noite escura de uma oração;
Canção que envolve, comove e move o coração de um Deus que quer comunhão.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
"Javé, o homem e o rio"
São nuances, são assombros, nem de longe posso olhar;
Tu, já és formado, do leito ao velho mar,
Eu, na minha construção, sempre a me aprumar;
Tu, já tens rumo certo, eu quase que por certo,
Como tateando, procuro o desembocar.
Tuas correntes conduzem para teu destino,
As minhas, não sei se por capricho,
Quase sempre, me tiram o riso.
Mas no meu rancho de fé, tenho um fisgo de paixão,
Que moveu o Numinoso, como força do destino,
A enviar-me com amor, uma parte dEste Trino.
Sendo ponte neste abismo, esperança e certeza,
Para ti, sei lhe parece, somente pura beleza,
Pois trago no peito, a cruz que ponte na verdade é,
Esse madeiro doloroso, que também conduz a fé.
Se já não sou mais o mesmo, nem tu és.[1]
Ontem tuas águas já se foram,
As minhas circundam igarapés.
Quanta saudade sobre este que almeja repouso,
Quanto descanso desejo ter, no rio que desce do trono.
Então, lanço-me na eira e fico a espreitar,
Quem sabe, quem pense, na ânsia um dia desvendar,
Mistério esse, assombroso feito fogo no pavio,
Poema entre Javé, o homem e o rio.
[1] Conceito extraído do fragmento literário do filósofo Heráclito de Éfeso (540aC – 470 aC)
"Javé vê a fé"
B - Já vi Javé?
B - Não se vê Javé!
A - Javé não vê?
B - Javé vê!
A - Ah, Javé vê!
A - Então fé em Javé!
B - Fé em Javé!
A – Javé vende a fé?
B – Javé não vende a fé!
A – Javé não vende a fé?
B - Não se vende a fé!
B – Mas Javé vê a fé!
A - Haja fé!
B – Ah Javé...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Crônicas de Iara
O clube dos gatos está reunido para fazer um atentado contra os pássaros. Os gatos gostam de atacar os pássaros, muitas vezes não conseguem alimentos e aí quem paga são os pássaros. Mas para isso, os pássaros tem asas, para voar e fugir do perigo!
Eles planejam um ataque surpresa bem na hora da alimentação da manhã!
CENA ou ILUSTRAÇÃO: Os gatos reunidos numa churrasqueira abandonada na mata, com o chefe da turma no centro e todos ao redor!
Chefe do clube: - Vamos atacar dessa vez pelo terreno debaixo da casa! Os pássaros vão ser surpreendidos!
Turma: - É isso aí! Vamos lá! (com caras de famintos)
Mal sabem eles que havia ali um espião na reunião. Ao alto da árvore um membro da polícia secreta dos pássaros, um pequeno Bico-de-lacre ouve tudo e voa avisar a guarda nacional. Chega ofegante, fala ao comandante Bem-te-vi e conta o que ouviu! No mesmo instante é soado um alarme, avisando os soldados a se reunirem imediatamente no quartel general da guarda! (os Bem-te-vis tem aspecto militar)
Comandante: Vamos voar aos coqueiros e carregar! O plano dos gatos é atacar o coral pelo terreno de baixo! Carreguem e esperem na arvore do Pica-pau!
“Pica-pau? Ah, desculpem o Pica-pau ainda não entrou na estória, mas daqui a pouco ele entra”!
CENA ou ILUSTRAÇÃO: Bem-te-vis voam ao coqueiro e carregam e se dirigem para a arvore do Pica-pau!
A árvore é um belo esconderijo, pois é cheia de folhas!
Os gatos estão pouco a pouco ganhando terreno, rastejando no chão e subindo o barranco do terreno.
Os guardas estão apostos e aguardando, quando de repente o comandante dá as ordens:
Comandante: Voem e soltem os coquinhos!
Então acontece uma grande revoada de Bem-te-vis e sem esperar os gatos são surpreendidos pelos coquinhos nas cabeças! Toc, toc, toc, esse é o som dos coquinhos caindo nas cabeças da maldosa turma dos gatos! Eles saem correndo e gritando: - Ai, ai, ai, ai, ai !!! Minha cabeça!!! Minhas costas!!! Meu rabo!!! Hrrrrrrrrrrrrrrrrr!!! Miauuuuuuuuuuuu!!! Grrrrrrrrrrrrrrr!!! E saem a turma dos gatos mais uma vez com seus planos frustrados!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
"Das lidas e campereadas"
Sim! E estar junto ao Eterno,
Pro fim, avisto a velha Estância, que um dia deixei, Pátria minha.